segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cotas Raciais

Há poucos dias atrás, os ministros do STF – Supremo Tribunal Federal decidiram pela constitucionalidade das cotas raciais nas universidades federais de todo o país.


Diferentemente das cotas para os portadores de necessidades especiais que realmente estão na maioria das vezes impossibilitados fisicamente de competir em igualdade de condições e dos índios que não são emancipados e estão tutelados pelo estado, tenho minhas restrições a qualquer outro tipo de cota, principalmente as raciais.


A justificativa daqueles que são a favor, é que as cotas são uma forma de reparação a exploração sofrida pelas pessoas de pele negra e de origem africana, durante o regime de escravidão e que se perpetua até a presente data, através de atitudes discriminatórias sofridas por seus descendentes consanguíneos.


A escravidão não é um fato exclusivo do Brasil ou mesmo das Américas. Teve origem desde que o homem inventou seus sistemas de produção e a exploração passou a ser efetuada do homem pelo homem, independente de cor e raça.


Apesar das cotas terem surgido nos Estados Unidos da América na década de 1960 e serem consideradas como ação afirmativa, pode na opinião de muitos, agravar os problemas do racismo, visto que essas pessoas contempladas pelas cotas estariam sendo privilegiadas pela cor da pela e não pela competência intelectual para ingressar numa universidade.


Leia abaixo, matéria publicada na Folha de São Paulo e em seguida vídeo com trecho de uma entrevista com o ator norte americano Morgan Freeman, sobre o assunto em debate.

Lei das cotas carrega o pior tipo de racismo

MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO

A razão pela qual os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) não conseguiram justificar a aprovação do racismo no Brasil é que este não pode ser dito em voz alta.

Quem defende essa lei preconceituosa e discriminatória das cotas raciais em universidades públicas simplesmente considera, lá no fundo da alma, negros e pardos como seres humanos que sem privilégios não chegam a lugar algum.

Os próprios negros militantes da causa apresentam-se como sendo de uma "casta superior".

Já os brancos pobres, por serem brancos, conseguiriam superar as barreiras por si, naturalmente. Os racialistas, inclusive os do STF, comportam-se ainda como "nhonhôs" magnânimos, típicos das fazendas coloniais, distribuindo pequenas bondades aqui e ali, reduzindo assim o peso de seu preconceito, mas, de certa forma, mantendo os grilhões bem azeitados.

Não existe outra explicação plausível. A lei das cotas carrega em seu bojo o pior tipo de racismo, fantasiado de politicamente correto.

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