segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O monstro

Mais uma vergonha da justiça no Brasil.

O médico, ou melhor, o monstro Roger Abdelmassih, aquele que bulinava e ameaçava suas clientes e pacientes, inclusive algumas delas as vezes sem que pudessem esboçar qualquer reação sob efeito de medicamentos, depois de ser julgado culpado e condenado a 278 anos de prisão, continua solto (veja vídeo abaixo) por obra e graça do ministro do STF Gilmar Mendes.


É, aquele mesmo que soltou o Daniel Dantas duas vezes, que votou contra a Lei da Ficha Limpa, que levou um rela do ministro Joaquim Barbosa em plenário, que ao receber uma ligação do Serra em pleno julgamento pediu vistas do processo que exigia dois documentos para votação nas eleições de 2010, entre outras.

Assistam.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O futuro do Serra

É muito hilário.
Nunca vi e ouvi tanta baboseira ser dita num só vídeo.

Com exceção do cientista político Carlos Melo, que por sinal mandou muito bem, os outros quatro, vejam só, uma astróloga, um babalorixá, um tarólogo e u
ma médium da porra, digo, da borra do café.
Só faltou o gurú indiano que assessorou a campanha do Serra. (foto ao lado).

Deixo uma pergunta pra vocês responderem:
Não seria muito mais fácil e proveitoso adivinhar os números da mega sena?

Assistam.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Punição exemplar

E por falar em homofobia...

Um dos assuntos mais divulgados na mídia nos últimos dias foi a agressão promovida por jovens de classe média à transeuntes na capital paulista na manhã de domingo 21/11.

O fato é que sem motivos aparentes, quatro indivíduos foram flagrados por câmeras de segurança, agredindo um jovem que caminha tranquilamente pela avenida paulista.

Mas, o que me chamou atenção foi a justificativa dos agressores e seu advogado, de que as agressões foram motivadas pelo fato da vítima ser ou estar acompanhado de homossexuais, o que tipifica um crime de homofobia.

Baseada nos fatos acima, a 1ª Vara da infância e juventude de São Paulo, decretou a internação provisória desses adolescentes na Fundação Casa, antiga FEBEM, por tentativa de homicídio e lesão corporal.

É louvável a atitude da justiça de São Paulo, para que sirva de exemplo a outros delinquentes que sentindo-se protegidos pela menor idade e o poder aquisitivo se julguem acima da Lei.

Abaixo, vídeo retratando as agressões.



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Homofobia e Xenofobia

Dois assuntos polêmicos que estavam latentes há muito tempo, afloraram depois das últimas eleições.

O primeiro, a HOMOFOBIA, que tanto foi exacerbada pelos padres e pastores evangélicos durante a campanha presidencial.
Veja a definição do que é segundo a wikipédia "é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discri
minação de uma pessoa contra homossexuais".
Para esses religiosos seria como se pessoas homossexuais fossem desprovidas de qualquer direito a liberdade, igualdade, dignidade, intimidade, privacidade e outros direitos resguardados e garantidos por Lei em
nossa Carta Magna.

O segundo, a XENOFOBIA, que também conforme a wikipédia quer dizer "é o medo irracional, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros".
Pois bem, foi noticiado na mídia nacional logo após o segundo turno da eleição, a manifestação no twiter da estudante paulista de direito Mayara Petruso, abaixo:

Navegando pelo blog Viomundo do Luiz Carlos Azenha, me chamou a atenção carta da advogada Janaína Conceição Paschoal professora de direito da USP, a qual transcrevo abaixo, juntamente com o comentário da professora Heloísa Fernandes da faculdade de filosofia também da USP.

A defesa de Mayara e a carta da leitora

Em defesa da estudante Mayara

"Não parece justo que Mayara seja demonizada como paulista racista, quando o mote da campanha eleitoral foi o da oposição entre as regiões
Sou neta de nordestinos, que vieram para São Paulo e trabalharam muito para que, hoje, eu e outros familiares da mesma geração sejamos profissionais felizes com sua vida neste grande Estado brasileiro.
É muito triste ler a frase da estudante de direito Mayara Petruso, supostamente convocando paulistas a afogar nordestinos.
Também é bastante triste constatar a reação de alguns nordestinos, que generalizam a frase de Mayara a todos os paulistas.
Igualmente triste a rejeição sofrida pelo candidato da oposição à Presidência da República, muito em função de ele ser paulista. Todos ouvimos manifestações no sentido de que, tivesse sido Aécio Neves o candidato, Dilma teria tido mais trabalho para se eleger.
Independentemente da tristeza que as manifestações ofensivas suscitam, e mais do que tentar verificar se a frase da jovem se “enquadraria” em qualquer crime, parece ser urgente denunciar que Mayara é um resultado da política separatista há anos incentivada pelo governo federal.
É o nosso presidente quem faz questão de separar o Brasil em Norte e Sul. É ele quem faz questão de cindir o povo brasileiro em pobres e ricos. Infelizmente, é o líder máximo da nação que continua utilizando o factoide elite, devendo-se destacar que faz parte da estigmatizada elite apenas quem está contra o governo.
Ultrapassado o processo eleitoral, que, infelizmente, aceitou todo tipo de promessas, muitas das quais, pelo que já se anuncia, não serão cumpridas, é hora de chamar o Brasil para uma reflexão.
Talvez o caso Mayara seja o catalisador para tanto.
O Brasil sempre foi exemplo de união. Apesar das dimensões continentais, falamos a mesma língua.
Por mais popular que seja um líder político, não é possível permitir que essa união, que a União, seja maculada sob o pretexto de se criarem falsos inimigos, falsas elites, pretensos descontentes com as benesses conferidas aos pobres e aos necessitados.
São Paulo, é fato, é fonte de grande parte dos benefícios distribuídos no restante do país. São Paulo, é fato, revela-se o Estado mais nordestino da Federação.
Nós, brasileiros, não podemos permitir que a desunião impere. Tal desunião finda por fomentar o populismo, tão deletério às instituições no país.
Não há que se falar em governo para pobres ou para ricos. Pouco após a eleição, a futura presidente já anunciou o antes negado retorno da CPMF e adiou o prometido aumento no salário mínimo. Não é exagero lembrar que Getulio Vargas era conhecido como pai dos pobres e mãe dos ricos.
Não precisamos de pais ou mães. Não precisamos de mais vitimização. Precisamos apenas de governantes com responsabilidade.
Se, para garantir a permanência no poder, foi necessário fomentar a cisão, é preciso ter a decência de governar pela e para a União.
Quanto a Mayara, entendo que errou, mas não parece justo que seja demonizada como paulista racista, quando o mote dado na campanha eleitoral foi justamente o da oposição entre as regiões.
Se não dermos um basta a esse estratagema para manutenção no poder, várias Mayaras surgirão, em São Paulo, em Pernambuco, por todo o Brasil, e corremos o risco de perder o que temos de mais característico, a tolerância. Em nome de meu saudoso avô pernambucano, peço aos brasileiros que se mantenham unidos e fortes!"

JANAINA CONCEIÇÃO PASCHOAL, advogada, é professora associada de direito penal na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.


Racismo às avessas

"Lendo as absurdas argumentações da professora Janaina Paschoal “Em defesa da estudante Mayara”, lembrei que grandes pesquisadores do racismo e preconceito no Brasil, como Roger Bastide e Florestan Fernandes, denunciaram a lógica da inversão. Graças a ela, não apenas não somos racistas, como, ademais, tudo que acontece é culpa da vítima. Se não fossem os negros, os nordestinos, os pobres, as prostitutas, os homossexuais, se Lula não fosse presidente, a estudante Mayara não teria cometido o destempério de pedir o assassinato de ninguém e tampouco teria sido demonizada. Coitadinha dela!
"

HELOÍSA FERNANDES, professora associada de Sociologia da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

Tirem suas conclusões!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

No meio do caminho tinha o Petrov, Kubica, Rosberg...

Nada como um dia atrás do outro.
O Sr. Alonso, piloto estrelinha da fórmula 1, teve que engulir um sétimo lugar no grande prêmio de Abu Dhabi de 2010, o que lhe tirou a chance de conquistar o tri campeonato mundial de pilotos da categoria.
Dessa vez não teve joguinho de equipe pra mandar lhe ceder posições na corrida.
Veja trecho da matéria publicada na página do globoesporte.com

Despedida melancólica de Alonso
"O espanhol saiu da temporada pela porta dos fundos.
Dentro da pista, após a bandeirada, reclamou com Petrov, que não lhe facilitou a vida.
Saiu do carro vaiado, enquanto o russo era aplaudidíssimo por ter segurado o piloto da Ferrari na maior parte da prova.
Fernando foi o único a não cumprimentar Vettel após a corrida, e a escuderia italiana sumiu da festa do pódio, que geralmente tem representantes de todos os times: não havia um macacão vermelho sequer."

É aquela velha estória "Aqui se faz, aqui se paga."

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Os donos vitalícios do senado

Os conchavos já começaram a acontecer em prol da reeleição de José Sarney para a presidência do senado federal.
Muito embora o dito cujo tenha afirmado que não quer, o lobby é forte para que ele volte atrás na desistência.

E mais, se ele não aceitar quem deve se candidatar é o Renan Calheiros também do PMDB, aquele acusado de receber ajuda financeira do Claudio Gontijo, lobista dos empreiteiros, pra pagar a pensão alimentícia de uma filha sua com a jornalista Mônica Veloso.
O fato (RENANGATE) o levou a enfrentar um processo de cassação no qual foi absolvido.

Abaixo, vídeo com charge do excelente e criativo Maurício Ricardo.

Assistam e divirtam-se.