terça-feira, 27 de julho de 2010

Deslocamento (roaming)

Tem coisas que não entram na minha cabeça e essa explicação das operadoras de telefonia celular com relação a cobrança de deslocamento, pior ainda.
Elas alegam que quando feita uma ligação fora do código de área DDD, é acionada uma operadora de longa distância.
Ora, atualmente nós sabemos que as empresas regionais de telefonia celular foram todas encampadas pelas grandes operadoras e transformadas em grandes corporações.
Dessa forma, elas já fazem parte das empresas de DDD que operam no
país, exemplo, Claro e Embratel; Oi fixo e Oi móvel, Tim fixo e Tim móvel etc.
Pois bem, quando você viaja pra outro estado e recebe uma ligação, mesmo sendo da mesma operadora, tanto a pessoa que liga paga a ligação, quanto a que recebe paga a taxa de deslocamento, ou seja, é feito pagamento em dobro.
Existe um projeto na câmara (já aprovado na comissão de defesa do consumidor desde novembro de 2009) de autoria do deputado Felipe Pereira (PSC-RJ) proibindo a cobr
ança de adicional de deslocamento (AD) nos serviços de telefonia móvel.
Agora, com o montante de dinheiro envolvido nesse negócio de telefonia, imaginem só quando será que esse projeto vai ser ap
rovado no plenário do congresso nacional.
Acho que só quando galinha criar dente.
E mais uma vez pergunto:
Para que serve a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL?

ALÔ ANATEL!!!

domingo, 25 de julho de 2010

F1 - que esporte é esse?

Hoje, definitivamente tomei uma decisão radical, não assisto mais corrida de fórmula 1.
Mais uma vez o mundo assistiu indignado, outra marmelada promovida pela equipe Ferrari no grande prêmio da Alemanha.
O piloto brasileiro Felipe Massa acintosamente deixou-se ultrapassar pelo seu companheiro Fernando Alonso, por sugestão da sua equipe.
Em 2002 no grande prêmio da Áustria o também piloto brasileiro Rubens Barrichello recebeu ordem também da Ferrari pra deixar o alemão Schumacher passar.
E aí eu pergunto: onde está a esportividade dessa modalidade, se os resultados são fabricados?
Como bem lembrou o Luciano Hulk em seu blog, fica semelhante aquelas lutas livres dos anos 80 onde tudo era combinado.
E acrescento mais, parece roleta viciada de cassino clandestino onde já se conhece os resultados.
Porém, o pior de tudo é que nós torcedores brasileiros nos sentimos ultrajados, humilhados, diminuídos em vermos nossos pilotos baixarem a cabeça e aceitarem esse tipo de imposição (ah, que saudade de pilotos como Airton Senna e Nelson Piquet), duvido que eles aceitassem esse tipo de coisa, ia ter que passar no braço.
Além do mais, eu assisto as corridas com o intuito de torcer por pessoas que representam o meu país e não por máquinas, que se danem Ferrari, McLaren, Williams e outras.
Sei que minha humilde opinião é uma gota d’água no oceano, mas de agora em diante dona Globo e seus patrocinadores vão transmitir corridas de fórmula 1 pras paredes, ou melhor meu aparelho de TV vai estar desligado ou sintonizado em outra emissora.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tudo sobre gravatas

Navegando na net, achei útil e interessante reproduzir neste blog, matéria veiculada no portal IG, com dicas de como usar e dar nó em gravatas.
Veja no vídeo a seguir, ou a reportagem completa acessando o link: http://moda.ig.com.br/dicasdemoda/como+usar+e+dar+no+na+gravata/n1237721115212.html

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dia do amigo

20 de julho é o dia internacional do amigo.
A data foi criada segundo a wikipédia, inspirada na chegada do homem a lua em 20 de julho de 1969, levando-se em consideração a oportunidade de se fazer novos amigos em outras partes do universo.

Nada melhor para retratar essa data que a frase a seguir:

"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça.
No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."


Confúcio

Colaboração: Emanuelly Krutschok

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Banda larga III

Para complementar o assunto, transcrevo na íntegra artigo publicado hoje no MSN Brasil:

Altos valores e péssimos serviços marcam a banda larga no Brasil, diz Idec

SÃO PAULO – A falta de concorrência faz com que o brasileiro pague altos preços para ter acesso à banda larga, constatou uma pesquisa realizada pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que apurou o valor e a velocidade dos serviços de internet rápida oferecidos no País.
Outra conclusão do estudo é que muitas empresas em cada uma das cidades pesquisadas - Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC) e São Paulo (SP) – oferecem planos distintos e não informam o consumidor de maneira adequada sobre o serviço ofertado.
Nenhuma das operadoras verificadas é capaz de atender a todos os consumidores, além de não oferecer a qualidade dos serviços ofertados e contratados por eles.
O coordenador da organização Intervozes, João Brant, enumera dois problemas cabais em relação aos problemas diagnosticados nas operadoras: “práticas anticompetitivas, de formação de cartel no setor, e falta de deveres das empresas, que podem atingir um público restrito e atuar só nas áreas mais rentáveis”.
Altas taxas
Mesmo com a maioria da população sem ter condições de arcar com mensalidades salgadas, o Brasil possui um dos serviços de banda larga mais abusivos do mundo, que atinge em média U$S 28.
Sob esse aspecto, o valor pago pelo brasileiro corresponde a 4,58% da renda per capita no País. Nos Estados Unidos, por exemplo, esse valor é de apenas 0,5% da renda per capita dos americanos, e na França é de 1,02%.
A banda larga no Brasil é também extremamente cara, quando comparada à de outros países. O megabit oferecido em Manaus (AM), por exemplo, é 395 vezes mais caro que no Japão.
Deficiências
Entretanto, apesar de pagar alto pelo serviço, o brasileiro não o recebe de maneira adequada. Segundo levantamento recente realizado pela empresa norte-americana Akamai e citado pelo Idec, a velocidade de tráfego da internet brasileira é uma das mais lentas do mundo.
A pesquisa mostra que a velocidade média da Web, no Brasil é de 1.085 Kbps (quilobits por segundo), 93% menor que a velocidade média da Coreia do Sul, líder do ranking.
Se já não bastassem as altas taxas, aliadas a um serviço abaixo da média, o internauta brasileiro ainda tem que se adaptar com velocidades lentas, que chegam a menos de 256 Kbps.
Um número de 20% das conexões no País têm velocidade inferior ao limite mínimo estabelecido pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), o que varia entre 1,5 e 2 Mbps.
Operadoras
Resta ao consumidor torcer para que providências sejam tomadas em torno da lei de telefonia no País, opina a advogada do Idec, responsável pela pesquisa, Estela Guerrini.
“Essa mudança é necessária para que todas as pessoas, independentemente da condição socioeconômica ou da localidade, tenham acesso a um serviço de banda larga de qualidade e em harmonia com a lei consumerista. Ou seja, precisamos universalizar a banda larga”.

Finalizando, deixo a seguinte pergunta:
Para que afinal de contas serve a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL?

Banda larga II

Em postagem anterior de 28/04, abordei a questão dos preços absurdos cobrados pelas operadoras de telefonia na prestação de serviços de internet banda larga e da intenção do governo federal de reativar a Telebrás para concorrer com elas.
Abaixo, trechos de reportagens do jornal Folha de São Paulo para que os leitores e seguidores deste blog tirem suas próprias conclusões:

Reportagem 1
DEM entrará com ação no STF contra reativação da Telebrás
A assessoria de imprensa do partido Democratas - (DEM) confirmou que o partido deve entrar nesta quarta-feira (14/07) com ação no STF (Superior Tribunal Federal) visando impedir que a Telebrás volte a atuar como empresa e lidere o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) do Governo Federal.
Ainda no início desta manhã, o partido entrará com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), utilizada para contestar atos do poder público que tenham causado lesão a preceito fundamental. Os planos de entrar contra a reativação da estatal já haviam sido afirmados por Paulo Bornhausen, líder do DEM na Câmara, no mês passado.
No início de maio, a Telebrás foi reativada, mais de 10 anos depois de a empresa ter sido praticamente extinta com a privatização das empresas de telefonia. O governo pretende capitalizar a empresa, com o objetivo de que ela assuma o PNBL.

Reportagem 2
Com nova Telebrás, teles temem perder R$ 20 bilhões.
As companhias telefônicas temem perder R$ 20 bilhões por ano com a volta da Telebrás. O valor se refere a contratos com a administração pública (federal, estadual e municipal, mais estatais) - 20% do faturamento líquido das teles em 2009, informa reportagem de Elvira Lobato, publicada nesta quarta-feira pela Folha
Segundo a Folha apurou, a resistência das empresas ao Plano Nacional de Banda Larga vem do receio de perder as contas de governo, não da eventual atuação da Telebrás na oferta de acesso à internet a usuários finais em locais remotos.
As operadoras alegam que atender à administração pública foi determinante em seus planos de negócios quando participaram da privatização, em 1998.
Para o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, o governo federal não representa fatia de mercado significativa para as teles a ponto de justificar reclamação. Ele ratificou que o governo irá contratar a estatal sem licitação.
Santanna disse que as teles não deveriam estar preocupadas com as compras do governo federal, mas que deverão ter que baixar os preços cobrados de seus outros clientes. "Eles cobram valores altos e terão que baixar, porque a Telebrás vai entrar no mercado", disse.

É uma pena que a maioria da população mais carente e menos esclarecida desse país não tenha conhecimento desses fatos.
Seria uma ótima oportunidade de dar o troco nas urnas, já que estamos em ano eleitoral, a determinados partidos e políticos que privilegiam o interesse econômico dos grandes grupos empresariais.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Juizes não serão mais intocáveis

Está tramitando no congresso nacional PEC - Projeto de Emenda Constitucional (já aprovada no senado e encaminhada à câmara) que determina a perda de cargo e suspensão de aposentadoria para magistrados que se envolverem em irregularidades.
Antes, para os juizes denunciados em alguma falcatrua, era concedido aposentadoria compulsória, o que passava a ser um verdadeiro prêmio pois o mesmo recebia seu salário normalmente até o fim da vida.
A PEC altera a Constituição de 1988, estipulando a pena máxima de demissão para os magistrados.
Nada mais justo, pois a própria Constituição reza que todos são iguais perante a Lei.