Além de “trabalharem” somente três dias por semana, terem duas férias por ano, altos salários, verbas de gabinete para usarem ao bel prazer, passagem aérea e moradia, gratuitas e mais uma série de outras mordomias, ainda fazem a nós eleitores de palhaços.
Quando pensávamos que já tínhamos visto tudo, na última semana (22/09), dois parlamentares, sozinhos, um presidindo a sessão da Comissão de Constituição e Justiça CCJ que é considerada uma das mais importantes do congresso nacional César Colnago (PSDB-ES), e o outro em plenário Luiz Couto (PT-PB), aprovaram, pasmem, 118 projetos em três minutos apenas.
Veja abaixo matéria completa publicada na Folha de São Paulo e vídeo mostrando a palhaçada.
Quando pensávamos que já tínhamos visto tudo, na última semana (22/09), dois parlamentares, sozinhos, um presidindo a sessão da Comissão de Constituição e Justiça CCJ que é considerada uma das mais importantes do congresso nacional César Colnago (PSDB-ES), e o outro em plenário Luiz Couto (PT-PB), aprovaram, pasmem, 118 projetos em três minutos apenas.
Veja abaixo matéria completa publicada na Folha de São Paulo e vídeo mostrando a palhaçada.
Com dois deputados, comissão aprova 118 projetos em três minutos
JOSIAS DE SOUZA
DE BRASÍLIA
O portal oficial da Câmara na internet levou ao ar uma ata mentirosa. O documento falseia a lista de presença em uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça.
Anota-se no texto que a comissão reuniu-se às 11h53 de quinta-feira "com a presença" de 34 deputados.
Falso. Havia em plenário duas almas: César Colnago (PSDB-ES) e Luiz Couto (PT-PB). Os outros 32 tinham apenas rubricado a lista.
O regimento da Casa exige o mínimo de 31 deputados para que a CCJ possa deliberar.
Os dois presentes tomaram os seus lugares. O tucano Colnago, na presidência; o petista Couto, no plenário.
Conforme noticiou "O Globo", foram aprovados 118 projetos em três minutos.
A ata, porém, omite a duração da sessão. Limita-se a registrar um resumo do que foi "deliberado".
As proposições foram reunidas em quatro blocos.
Em um, passaram 38 novas concessões para a exploração de emissoras de rádio. Em outro, foram renovadas 65 concessões.
Num terceiro, foram aprovados nove projetos de lei. No derradeiro, referendaram-se acordos internacionais.
Cada bloco correspondeu a uma encenação. Dirigindo-se ao ermo de um plenário reduzido à presença de Couto, Colnago dizia: "Os deputados que forem pela aprovação, a favor da votação, permaneçam como se encontram".
Na primeira fileira, Couto mantinha-se inerte.
E Colnago: "Não havendo quem queira discutir, em votação. Aprovado".
Após três minutos, ele encerrou a sessão. Voltando-se para Couto, que além de deputado é padre, Colnago, que fora auxiliar de sacristia quando menino, fez troça: "Um coroinha com um padre, podia dar o quê?".
Ouvido sobre o teatro, Colnago disse que as matérias eram de consenso e que o regimento da Casa prevê votação simbólica.
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