sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Da água pro vinho

É difícil de acreditar, mas esqueçam tudo que foi publicado neste blog a respeito da senadora Kátia Abreu (DEM-TO).

Depois da audiência com o vice-presidente da república Michel Temer, onde a ilustre senadora prometeu defender o homem pobre do campo e no último dia 23 absteve-se na votação do salário mínimo no senado, favorecendo a proposta do governo mesmo contra a determinação do seu partido o democratas, agora deu entrevista sinalizando sua saída do DEM.

É ou não é uma mudança pra lá de radical.

Veja abaixo matérias publicadas no Portal Cleber Toledo e Folha de São Paulo.


Em audiência com vice-presidente, senadora Kátia Abreu pede atenção do governo Dilma para pobreza no campo

Portal Cleber Toledo

A senadora Kátia Abreu (DEM) tem audiência com o vice-presidente da República Michel Temer nesta terça-feira no começo da noite. A senadora vai pedir a atenção do governo Dilma Rousseff para a pobreza no Campo. Em entrevista à TV Band em Palmas, Kátia Abreu relacionou os serviços públicos que não chegam ao homem e em especial à mulher que mora na zona rural.
Redação
A senadora Kátia Abreu tem no final da tarde desta terça, dia 8, audiência com o vice-presidente da República, Michel Temer. Conforme informações de sua assessoria, a senadora vai tratar da audiência com a presidente da República, Dilma Roussef, para discutir sobre a pobreza rural no Tocantins e no Brasil. Existem mais de 300 assentamentos necessitando de toda ajuda possível. Segundo Kátia Abreu, relatório da ONU indica, com propriedade, que a pobreza no setor rural brasileiro é preocupante.
Para Kátia, a intenção é construir uma agenda conjunta com o governo federal para combater a pobreza no campo brasileiro. Segunda ela, o agronegócio brasileiro não pode conviver com milhões de produtores à margem desse processo. São milhões de pequenos e médios produtores inseridos dentro das preocupações da ONU. E que devem merecer atenção especial do governo brasileiro.
Assim, a senadora Kátia Abreu defende adoção de uma nova política na agricultura brasileira, especialmente no apoio à construção dessa agenda de combate à pobreza no campo no Brasil.
Dentro deste propósito, a senadora Kátia Abreu já tem marcada para a próxima segunda-feira audiência com a ministra Tereza Campelo, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. “Temos que erradicar a pobreza no campo e isso só acontecerá quando melhorarmos a vida do pequeno produtor rural e dos assentamentos”, diz Kátia Abreu.


Kátia Abreu diz que 'oposição está na UTI'


Gabriela Guerreiro

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que se absteve na votação de anteontem pelo salário mínimo de R$ 545, afirma que está "desconfortável" no DEM e que a "oposição está na UTI".
Folha - Por que a senhora se absteve?
Kátia Abreu - Não tem nada a ver com o partido. Quando a Dilma se elegeu, eu disse: CPMF, não. Imposto, não. Quero assumir qualquer condição antipática, mas que não permita que a inflação retorne ao país.
A crise no DEM ou a possibilidade de ingressar em um partido do governo não pesou?
Não. Se eu tiver que sair do partido, não tem nada a ver com o meu voto. Não existe uma pirraça. Não votei com a Dilma, eu votei com o Brasil.
A senhora vai sair do DEM?
Nesse momento não, mas estou muito desconfortável no meu partido. Não estou bem lá, não estou feliz.
A saída de Gilberto Kassab é inevitável?
Pode ser que não, tudo pode acontecer, assim como comigo. Quase metade do partido está se sentindo desconfortável. Mas ninguém está com decisão tomada.
A crise no DEM vai enfraquecer a oposição?
Não creio que tem condições de ela ficar mais fraca. Qualquer atitude do Kassab não vai alterar esse quadro. A oposição está na UTI.

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