sexta-feira, 10 de junho de 2011

Faxina no TJ do Tocantins

O STJ – Superior Tribunal de Justiça continua investigando o Tribunal de Justiça do Tocantins e afasta mais um desembargador de suas funções.

Isso prova mais uma vez que além de não compensar, não existe crime perfeito, muito embora para esses magistrados enquanto não se mudar a Lei, eles praticamente não levam prejuízo porque mesmo afastados continuam recebendo seus salários.

Entenda o caso lendo a matéria abaixo, publicada em 09/06 no Portal CT.

Ministros do STJ afastam Amado Cilton e prorrogam por mais 180 dias punição contra Willamara, Liberato e Carlos Souza

09/06/11 21h21
Da Redação

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) prorrogou por mais 180 dias o afastamento dos desembargadores Willamara Leila, Liberato Póvoa e Carlos Souza. A portas fechadas, os ministros ainda decidiram pelo afastamento desembargador Amado Cilton Rosa e de sua esposa, Liamar Guimarães, que é servidora do Tribunal de Justiça do Tocantins.

A decisão dos ministros saiu às 17 horas. Nele, eles mantiveram o afastamento dos desembargadores "sem prejuízo dos subsídios e vantagens percebidos". Às 20h07 o Tribunal de Justiça do Tocantins foi informado da decisão através de um telegrama enviado pelo STJ.

Os desembargadores Willamara Leila, Carlos Luiz de Souza e Liberato Povoa, além dos assessores Dagoberto Pinheiro Andrade Filho e Manoel Pedro de Andrade, foram afastados do TJ por 180 dias, em dezembro, dentro da Operação Maet, da Polícia Federal. Eles são acusados de participar de um suposto esquema de venda de sentenças e de manipulação de autorização para o pagamento de precatórios. Willamara era presidente do TJ e Souza, vice.

O STJ também proibiu a entrada dos cinco investigados em qualquer dependência judiciária do Tocantins, bem como o uso de veículos e equipamentos do tribunal estadual. Entretanto, o afastamento acontece sem o prejuízo de vencimentos tanto dos desembargadores quanto dos assessores.

Amado Cilton Rosa também vinha sendo investigado após denúncias de venda de sentenças. Conforme denúncia, sua esposa, Liamar, seria a responsável por negociar as decisões do desembargador. Ela, de acordo com as denúncias, é quem entraria em contato com advogados e clientes.

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