quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Justíssima "homenagem"

Folha de São Paulo
08/12/2010:


Líder da bancada do agronegócio, senadora Kátia Abreu ganha motosserra dourada

Líder da bancada do agronegócio no Congresso e fiel defensora das propostas de mudanças no Código Florestal brasileiro, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) recebeu nesta quarta-feira o prêmio Motosserra de Ouro.

A entrega aconteceu no hotel mexicano de Cancún onde ela está hospedada, e foi feita por uma ativista do movimento indígena da Amazônia.

Abreu se recusou a receber o troféu e deixou os ativistas conversando com seus assessores.
Em nota oficial, a senadora disse que, na conferência: "Compareceram dois tipos de pessoas: umas trouxeram propostas de preservação da natureza conciliadas com a produção de alimentos. Outras vieram apenas para fazer o teatro de sempre."

Entenda tudo sobre as mudanças no Código Florestal Brasileiro, acessando o link http://www.sosflorestas.com.br/ do site SOS FLORESTAS.

A seguir, alguns dos deputados que são favoráveis ao novo código florestal, além é claro de seus comandados dentro do partido que representam:

Lider do DEM, Paulo Bornhausen;
Líder do PSDB, deputado João Almeida;
Líder do PP, deputado João Pizzolatti;
Líder do PTB, deputado Jovair Arantes;
Líder do PSC, deputado Hugo Leal;
Líder do PPS, deputado Fernando Coruja;
Líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves;

Veja também abaixo, trecho de matérias publicadas na imprensa nacional relacionadas a ilustre senadora, bem como nota da Confederação Nacional da Agricultura da qual é presidente e vídeo com pronunciamento seu no plenário do senado federal.


PORTAL CLEBER TOLEDO
21/09/10 09h56

"Produtores serão notificados judicialmente nesta terça-feira, 21, para que paguem os valores remanescentes de desapropriações da área do Projeto Campos Lindos, no nordeste do Tocantins. Hoje, a dívida total desses 36 proprietários chegaria a R$ 156 milhões, que deverá ser rateada proporcionalmente entre eles. Entre os produtores que terão que devolver o dinheiro estaria a senadora Kátia Abreu (DEM).

A sentença que determinou o pagamento é do juiz Francisco Vieira Filho, da Comarca de Goiatins, onde a Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai protocolar a ação.”


REPORTER BRASIL
04/10/2007 - 19:50

“Um exemplo: No dia 11 de agosto de 2004, 326 deputados federais aprovaram, em primeira votação, a proposta de emenda constitucional que prevê o confisco de terras em que trabalho escravo for encontrado, considerado uma das bandeiras da Comissão Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo. A então deputada Kátia Abreu e mais nove parlamentares posicionaram-se contra. Depois disso, a PEC 438/2001 não foi colocada em votação em segundo turno devido à pressão realizada pela bancada ruralista da Câmara dos Deputados, o que tem beneficiado os fazendeiros que utilizam mão-de-obra escrava. De acordo com parlamentares e entidades que atuam no combate ao trabalho escravo, a senadora Kátia Abreu foi uma das mais atuantes para que isso acontecesse.”


ESTADÃO

07 de dezembro de 2010 | 12h 02

“A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), classificou a reserva legal como um "corpo estranho" na propriedade rural que afeta o lucro. Para ela, a reserva tem apenas finalidade paisagística. A reserva legal varia de 20% a 80% do tamanho da propriedade. Na Amazônia é de 80% e na Mata Atlântica, de 20%.
A senadora defende a separação das unidades de produção e de conservação. "Se eu coloco um corpo estranho numa unidade de produção econômica, atrapalho essa engrenagem." Segundo ela, a preservação deve se dar em parques nacionais, estaduais e municipais. "Se eu começar a fazer unidade de produção dentro do parque, também vai ser um corpo estranho", argumenta.”


REVISTA VEJA
Edição 2162 - 28 de abril de 2010

Em entrevista a revista veja a senadora, fazendo críticas as políticas para o agronegócio dos ministérios do trabalho, desenvolvimento agrário e meio ambiente do governo Lula, fez um desafio aos ministros:

“Quero fazer um desafio aos ministros: administrar uma fazenda de qualquer tamanho em uma nova fronteira agrícola e aplicar as leis trabalhistas, ambientais e agrárias completas na propriedade...Se depois de três anos eles conseguirem manter o emprego e a renda nessa propriedade, fazemos uma vaquinha, compramos a terra para eles e damos o braço a torcer, reconhecendo que estavam certos.”

"A norma usada pelo governo para definir trabalho escravo é uma punição à existência da propriedade privada no campo"


NOTA DA CNA
27/02/2009

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, entidade que representa os produtores rurais atingidos pelas 1.667 invasões ilegais de terra praticadas nos últimos seis anos pelo MST, vem a público solicitar atenção do Congresso Nacional, do Ministério Público, do Poder Judiciário e da sociedade brasileira, para os seguintes pontos:
1) o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal - STF, cumpre com rigor e responsabilidade institucional seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito ao declarar que foge à lei a concessão de financiamento público a entidades que promovem invasões ilegais de propriedades públicas e privadas;
2) o MST é uma entidade ilegal que pratica crimes em série. Seus líderes comandam grupos que seqüestram, vandalizam, torturam e matam;
3) comprometido com a intolerância e a violência, o MST tornou-se uma das maiores fontes da insegurança jurídica que pesa sobre o Brasil e que impõe prejuízos incalculáveis a todos nós, brasileiros;
4) lamentavelmente, o MST conta com a complacência de autoridades do governo federal e recebe financiamento público para suas ações ilegais. Quem financia as jornadas de crime e de terror do MST é o cidadão brasileiro honrado, que tem a cultura dos direitos e dos deveres;
5) nenhuma nação avança quando falta confiança na força que emana das regras livremente construídas e respeitadas. Nós, produtores rurais, assim como todos os brasileiros, precisamos de estabilidade e de respeito às leis para trabalhar e produzir.

Brasília, 27 de fevereiro de 2009

Senadora Kátia Abreu

Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA




Deixo aqui aos meus leitores e seguidores a seguinte interrogação:
De duas, uma, ou a humanidade acha que o planeta está com data marcada para acabar e por isso todos têm pressa em utilizar e extinguir logo com seus recursos naturais, ou as gerações futuras não irão precisar também desses recursos.

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