sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pimenta... II

Agora foi a vez do Estadão, depois de assumir publicamente em editorial que está a serviço do PSDB/DEM, usar de truculência contra a liberdade de expressão.
Vejam o que escreveu hoje, 08/10, o Ricardo Kotscho em seu blog, BALAIO DO KOTSCHO.

“Não posso deixar de registrar aqui mais um caso grave de desrespeito à liberdade de expressão praticado por quem deveria defendê-la, e o faz com estardalhaço para atacar o governo, sem qualquer razão concreta, mas não cumpre a sua parte em casa.
Sim, refiro-me à demissão da colunista Maria Rita Kehl pelo Estadão, o mesmo jornalão que se faz de vítima de censura.
Por ter defendido o Bolsa-Família em sua coluna no último sábado, 02/10, e criticado a “desqualificação” do voto dos pobres que recebem o benefício, a respeitada psicanalista foi sumariamente “descontinuada”.
“Fui demitida por um delito de opinião”, denunciou Maria Rita, em entrevista ao meu amigo Bob Fernandes, do Terra Magazine. Também em entrevita ao Bob, o diretor de conteúdo do Grupo O Estado de S. Paulo, Ricardo Gandour, negou que tenha havido censura e demissão. Vejam só que meiguice, quanta hipocrisia:
“Não é demissão… Colunistas se revezam, cumprem ciclos. O jornal tem 92 colunistas, e esse ano sairam três e entram três ou quatro. O que estava havendo aí era a simples gestão de uma coluna específica”.
Ah, bom! O diretor só esqueceu de dizer que os 92 colunistas do jornal _ 92 colunistas! _ só continuam escrevendo lá porque seguem religiosamente o pensamento único do jornal. Ou seja, só repetem com outras palavras o que está escrito nas sagradas escrituras _ quer dizer, nos editoriais da família Mesquita.
A Maria Rita Kehl, minha solidariedade.”

Um comentário:

  1. São por essas e outra que repudiamos a grande mídia, eu havia vista na TV Senado o senador Eduardo Suplicy dar seu depoimento e lendo o artigo da colunista defendendo-a com veemência e jogando duro contra o Estadão.
    Ficamos indignado com a sordidez contida nos que apóiam a candidatura Serra.
    Isso é uma Vergonha.
    Abraço

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