segunda-feira, 16 de julho de 2012

Paga-se muito, recebe-se pouco

As armadilhas dos planos de saúde

Nada preocupa mais os brasileiros do que a saúde. Segundo a revista Veja, desde 2007 dez milhões de brasileiros contrataram planos particulares de saúde que nem sempre entregam o que prometem.

Por isso, o governo puniu 268 deles. Ao menos desde 2008, a questão ocupa o primeiro lugar no ranking das aflições nacionais, à frente de assuntos não menos tormentosos, como a educação e a segurança.

Retirei algumas partes da reportagem que creio possa ajudar as pessoas, que caso ocorra alguma intercorrência, possam acionar a justiça. Vejamos:

1- Procedimentos proibidos: O plano cobre tratamento de quimioterapia, mas o médico indica uma forma mais avançada do procedimento (menos agressiva, por exemplo) que não está na lista de cobertura obrigatória do governo. O Plano costuma negar o pedido, mas a justiça quase sempre ordena o atendimento;

2- Limite para internação: Alguns contratos mais antigos impõem limite de tempo para internação em certos hospitais, normalmente os melhores. A justiça já entendeu que essa cláusula é abusiva;

3- Depois da cirurgia, a conta: Após o cliente sofrer uma cirurgia, o plano pode questionar o uso de alguns medicamentos ou materiais. Isso ocorre, por exemplo, quando um remédio é dado para prevenção de danos ( como hemorragias) ou o médico usou uma prótese mais eficiente e mais cara. O hospital cobra, então, do cliente. Mas é o plano que deve pagar;

4- A cobertura do serviço sumiu: O paciente escolhe o plano em razão de sua preferência por algum hospital. Ocorre que, para reduzir custos, a empresa pode cortar algumas das especialidades dos hospitais sem ter que descredenciá-los (o que exigiria autorização do governo) nem comunicar o cliente, que saí perdendo. Se o paciente recorrer à justiça, no entanto, tem boas chances de ganhar.

Um número crescente de brasileiros estão sacrificando parte do orçamento familiar para garantir um melhor atendimento na área de saúde. É mais do que justo exigir que os prestadores desse serviço correspondam ao esforço.

Extraído do blog Espaço Dourado, da minha querida amiga Isabel Barros.

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