quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ver para crer

Cheguei a conclusão que no Brasil, com relação a toda e qualquer notícia, a gente tem que receber com um pé na frente e outro atrás. Principalmente se essa notícia for relacionada as operadoras de telefonia. O que pode ser hoje, poderá não ser a mesma amanhã.

Dessa vez foram as mudanças de regras quanto ao fornecimento da banda larga popular que ganharam novas manchetes nos últimos dias. Mas, vamos por partes.

O PNBL - Plano Nacional de Banda Larga, foi implantado no governo Lula com o objetivo de levar Internet as regiões mais longínquas do Brasil e promover a inclusão digital a um custo acessível entre as camadas mais carentes da população.

Para isso foi reativada a Telebrás - Telecomunicações Brasileiras S/A, para ser a responsável pela execução do plano, usando principalmente a rede de fibra ótica já existente da Eletrobrás - Centrais Elétricas Brasileiras S/A.

Porém, no atual governo e com a mudança do ministro das comunicações, foi substituido o presidente da empresa Rogério Santana e alguns cargos de diretoria.

Apesar de manter alguns de seus objetivos iniciais como por exemplo a venda de banda larga no atacado para pequenos provedores e órgãos do governo federal, a Telebrás fechou contrato com as operadoras de telefonia.

Como diz o dito popular "gato escaldado tem medo de água fria", a população já conhecedora dos caros e péssimos serviços oferecidos por essas operadoras, espera com certa incredulidade a implantação desses serviços e o que poderia ser um trampolim político para o segundo mandato da presidente Dilma, poderá se tornar um fracasso. É esperar pra ver.

Para conhecer as últimas publicações sobre o assunto, clique aqui e em seguida assista vídeo com a última entrevista do ex-presidente da Telebrás.

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