domingo, 23 de janeiro de 2011

Ato de covardia

Nós brasileiros estamos cansados de ver e de saber o quanto são desrespeitadas as pessoas com alguma deficiência física ou mental em nosso país.

Não raramente acontece em estacionamento, transporte coletivo, acessibilidade a órgãos públicos, bancos e etc.

Porém, dessa vez a indignação extrapolou todos os limites. É que o desrespeito foi protagonizado justamente por quem deveria cuidar para que isso não acontecesse.

O que mais me assusta é a justificativa da ação, "não dei coronhadas, apenas uns tapas", e temos visto outras como "bati porque pensei que era prostituta, homossexual, mendigo...", ora onde será que vamos parar.

Veja abaixo trecho da matéria publicada no Jornal do Brasil.

Delegado agride advogado cadeirante por causa de vaga em estacionamento


SÃO PAULO - O advogado cadeirante Anatole Magalhães Macedo, de 35 anos, foi agredido a socos e coronhadas pelo delegado de São José dos Campos (91 km de São Paulo) Damasio Marino, por causa de vaga reservada para pessoas com deficiência em um estacionamento da cidade.
A briga começou quando o delegado estacionava na vaga especial, em frente a um cartório na região central de São José. Anatole não gostou e foi tomar satisfações com o delegado.
''Ele me chamou de aleijado fdp. A única coisa que consegui fazer foi cuspir no carro dele, porque me senti desrespeitado", disse o advogado, que contou ter sido agredido no rosto a coronhadas.

Veja vídeo:



O que se espera das autoridades é que esse cidadão (delegado) seja punido exemplarmente, no mínimo sendo exonerado de suas funções, processado e pague indenização, para que sirva de exemplo a outros "valentões" que usam as prerrogativas da função pública para desrespeitar a Lei.

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