quinta-feira, 18 de março de 2010

Porque meu voto é ideológico (uma abordagem simplista)


Vamos aqui tratar do termo ideologia no sentido neutro e não crítico, resumindo para que fique acessível e compreensível a todos os leitores e seguidores deste blog.

Façamos um histórico:

Desde que a sociedade se tornou organizada, sempre existiu a divisão entre o capital e o trabalho.

Mais recentemente, com o advento do mercantilismo e outras práticas econômicas, os capitalistas que possuíam bens, vendiam suas mercadorias, quem não os possuía, vendia sua força de trabalho.

Partindo desse princípio, surgiram dois movimentos distintos, o capitalismo e o socialismo.

Vamos considerar que os partidos que representam o interesse do capital sejam de direita ou capitalistas, e os partidos que representam o trabalho sejam de esquerda ou socialistas.

No Brasil, embora os partidos políticos tenham perdido muito do seu caráter ideológico, ainda podemos definir uma linha imaginária para alguns, exemplo: DEM, PSDB e PP como de direita e PT, PSB e PDT, de esquerda, muito embora, tenhamos alguns sem posição definida, digamos em cima do muro, caso do PMDB, além de pequenos partidos que alugam suas legendas para aumento de tempo de propaganda eleitoral no rádio e TV.

Em muitos estados da federação, devido a interesses pessoais e conchavos, nem sempre essa tendência é seguida, porém, quando a assunto é de interesse geral da classe, geralmente existe uma cobrança de posição pela direção nacional desses partidos.

Hipoteticamente, digamos que está tramitando no congresso nacional, um projeto que propõe diminuir a carga horária de trabalho e aumentar o salário da classe trabalhadora, evidentemente que essa proposta não vai ter apoio dos políticos filiados aos partidos de direita, porque vai gerar conflito com os interesses econômicos da classe capitalista.

Muito bem, como assalariado que sou, a lógica me leva a escolher um candidato de um partido que represente a minha categoria, que é a classe trabalhadora, assim como da mesma forma, penso eu, o empresário, o latifundiário, o banqueiro, também pela lógica, deve apoiar um candidato que defenda seus interesses.

Baseado nessas considerações é que, geralmente costumo escolher meus representantes levando em consideração não só o histórico do candidato e suas propostas, mas, principalmente sua tendência ideológica.

Políticos que vivem pulando de galho em galho, nunca mereceram minha confiança.

Este ano de 2010 teremos eleições para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

Antes de definirem seu voto, reflitam!

Um comentário:

  1. Sempre reflito muito, muito, muito e quando encontro algum candidato que possua ideais semelhantes aos mmeus eu dou a este o meu voto, quando não encontro (o que acontece com maior frequência) eu voto nulo!!! Votar nulo num país como este não é só saudável é recomendável. Raramente neste país o voto que alguém deposita em um candidato vale a pena, pois, depois de eleitos eles defendem seus próprios interesses e esquecem que sendo os representantes do povo estão ali para agirem em nome do povo e PARA O POVO!!!

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