domingo, 27 de junho de 2010

É a evolução chegando

Primeiro foi o STJ - Tribunal Superior de Jutiça, agora é a vez do CNJ - Conselho Nacional de Justiça adotar o fim dos processos em papel.
A patir de 01 de agosto de 2010, todos os processos endereçados ao CNJ deverão ser enviados pelo modo eletrônico (via internet).
Enfim, é a evolução chegando ao poder judiciário que há muito tinha a fama de atrasado e moroso.
Porém, permanece no ar a pergunta, quando essa evolução chegará aos poderes executivo e legislativo?
Vamos torcer que o mais breve possível.
A população e o meio ambiente agradecem.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Morre José Saramago

Morreu hoje 18/06 o escritor português José Saramago.
Considerado um dos maiores escritores contemporâneos.
Ganhador de um prêmio nobel de literatura em 1998, José Saramago uniu a atividade de escritor e crítico da sociedade, denunciando injustiças e se pronunciando sobre conflitos políticos.
Aproveitando que estamos vivendo a disputa da copa do mundo na África do Sul, veja a seguir o que Saramago escreveu sobre o continente africano.

Saramago sobre a África

“Em África, disse alguém, os mortos são negros e as armas são brancas. Seria difícil encontrar uma síntese mais perfeita da sucessão de desastres que foi e continua a ser, desde há séculos, a existência no continente africano.

O lugar do mundo onde se crê que a humanidade nasceu não era certamente o paraíso terrestre quando os primeiros “descobridores” europeus ali desembarcaram (ao contrário do que diz o mito bíblico. Adão não foi expulso do éden, simplesmente nunca nele entrou), mas, com a chegada do homem branco abriram-se de par em par, para os negros, as portas do inferno.

Essas portas continuam implacavelmente abertas, gerações e gerações de africanos têm sido lançados à fogueira perante a mal disfarçada indiferença ou a impudente cumplicidade da opinião pública mundial. Um milhão de negros mortos pela guerra, pela fome ou por doenças que poderiam ter sido curadas, pesará sempre na balança de qualquer país dominador e ocupará menos espaço nos noticiários que as quinze vítimas de um serial killer.

Sabemos que o horror, em todas as suas manifestações, as mais cruéis, as mais atrozes e infames, varre e assombra todos os dias, como uma maldição, o nosso desgraçado planeta, mas África parece ter-se tornado no seu espaço preferido, no seu laboratório experimental, o lugar onde o horror mais à vontade se sente para cometer ofensas que julgaríamos inconcebíveis, como se as populações africanas tivessem sido assinaladas ao nascer com um destino de cobaias, sobre as quais, por definição, todas as violências seriam permitidas, todas as torturas justificadas, todos os crimes absolvidos.

Contra o que ingenuamente muitos se obstinam em crer não haverá um tribunal de Deus ou da História para julgar as atrocidades cometidas por homens sobre outros homens. O futuro, sempre tão disponível para decretar essa modalidade de anistia geral que é o esquecimento disfarçado de perdão, também é hábil em homologar, tácita ou explicitamente, quando tal convenha aos novos arranjos econômicos, militares ou políticos, a impunidade por toda a vida aos autores diretos e indiretos das mais monstruosas ações contra a carne e o espírito.

É um erro entregar ao futuro o encargo de julgar os responsáveis pelo sofrimento das vítimas de agora, porque esse futuro não deixará de fazer também as suas vítimas e igualmente não resistirá à tentação de pospor para um outro futuro ainda mais longínquo o mirífico momento da justiça universal em que muitos de nós fingimos acreditar como a maneira mais fácil, e também a mais hipócrita, de eludir responsabilidades que só a nós nos cabem, a este presente que somos.

Pode-se compreender que alguém se desculpe alegando: “Não sabia”, mas é inaceitável que digamos: “Prefiro não saber”. O funcionamento do mundo deixou de ser o completo mistério que foi, as alavancas do mal encontram-se à vista de todos, para as mãos que as manejam já não há luvas bastantes que lhes escondam as manchas de sangue. Deveria portanto ser fácil a qualquer um escolher entre o lado da verdade e o lado da mentira, entre o respeito humano e o desprezo pelo outro, entre os que são pela vida e os que estão contra ela. Infelizmente as coisas nem sempre se passam assim.

O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas covardias do quotidiano, tudo isto contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo, ou só ver dele o que, em cada momento, for suscetível de servir os nossos interesses.

Em tais casos não podemos desejar senão que a consciência nos venha sacudir urgentemente por um braço e nos pergunte à queima-roupa: “Aonde vais? Que fazes? Quem julgas tu que és?”. Uma insurreição das consciências livres é o que necessitaríamos. Será ainda possível?"

Extraído do blog Pé na África, de Fábio Zanini, jornalista da Folha de São Paulo.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Igualdade racial

Enfim, o congresso nacional resolveu trabalhar.
Será que é porque os deputados e senadores querem mostrar serviço em um ano eleitoral?
Não importa, o que interessa mesmo é que as questões pendentes estão sendo resolvidas e a sociedade brasileira é que sai ganhando.
Depois do Ficha Limpa, dessa feita f
oi o Estatuto da Igualdade Racial, em que prevaleceu o bom senso acabando com as famigeradas cotas raciais para os negros na saúde, na educação, nos partidos políticos, no serviço público etc.
Porém, o estatuto prevê garantias e o estabelecimento de políticas públicas de valorização dos negros brasileiros.
Agora é aguardar a sanção do presidente Lula.

Estou plenamente de acordo com o senador Demóstenes Torres, relator do projeto, também acho que quem tem raça é animal, o homem tem etnia.
Além do mais, as cotas por si só já discriminam e desvalorizam as pessoas.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Vitória da sociedade

A sociedade brasileira está de parabéns.
A maioria dos ministros do STE - Superior Tribunal Eleitoral, aprovaram já para as eleições de 2010 a Lei do ficha limpa.
Isto vem a provar que o poder realmente emana do povo, é só querer e se organizar.
Tomara que este seja exemplo para outros futuros movimentos populares.
E que sirva de lição para políticos da estirpe dos Paulos Maluf, Cassios Cunha Lima e Marcelos Miranda da vida.
Parabéns povo brasileiro!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ficha Limpa - agora é Lei

A sociedade brasileira fez sua parte colhendo as assinaturas e encaminhando o projeto a câmara dos deputados.
O congresso nacional aprovou e o presidente Lula sancionou transformando o projeto em Lei.
Agora a bola está com o STE - Superior Tribunal Eleitoral para definir se a Lei já entra em vigor para as eleições de 2010.
Todos nós brasileiros estamos torcendo para que se dê início a moralização da política brasileira, começando-se com a exclusão do registro da candidatura dos políticos que tenham sido julgados e condenados por um colegiado de juízes.

domingo, 6 de junho de 2010

Processo de desertificação

É com muita tristeza que assistindo ao jornal Hoje da rede globo no dia 04/06, constatei que o nordeste brasileiro vem se transformando num imenso deserto numa velocidade impressionante e assustadora.
Não é segredo pra ninguém, que o nordeste sofre com prolongados períodos de seca há séculos.
Porém, o manejo inadequado da terra pelo homem vem agravando cada vez mais o processo de desertificação.
A maioria dos brasileiros mais esclarecidos também sabe que o nordeste sempre foi relegado a própria sorte, com alguma exceção no governo Lula, por todos os governantes, inclusive aqueles de origem nordestina, que na verdade sempre o usaram como curral eleitoral.
Os políticos que se dizem representantes do povo nordestino jamais apresentaram projetos que realmente solucionasse o problema da seca, apenas ações paliativas.
A teoria do quanto mais ignorante e dependente o povo estiver, melhor, sempre prevaleceu por aquelas bandas.
Hoje, com a transposição das águas do rio São Francisco está se dando um grande passo para o começo de uma solução definitiva do problema.
Mas isso é só o começo, precisa-se ensinar o homem do campo, principalmente o mais humilde, a trabalhar a terra e aí sim reverter essa situação.
As soluções existem, curvas de nível para as áreas mais degradadas pela erosão por causa do manejo inadequado da terra, por exemplo, é uma delas.
Mas, infelizmente tudo depende mesmo é da boa vontade dos governantes.
Veja vídeo a seguir:

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A família love não é só futebol

Pra quem gosta do flamengo e também pra quem não gosta,
vídeo com slide da Vânia Love, irmã do artilheiro do FLA Vagner Love.